Autofluorescencia
Autofluorescencia | DRI OCT Triton
A autofluorescência é um exame oftalmológico não invasivo que avalia o metabolismo da retina, utilizando a própria luz emitida por substâncias presentes no olho, como a lipofuscina, para gerar imagens. Essas imagens auxiliam no diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças retinianas, como degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e retinopatia diabética.
Como funciona?
O exame utiliza um retinógrafo equipado com filtros específicos para capturar a luz emitida pela retina quando estimulada por uma fonte de luz. A lipofuscina, um pigmento presente no epitélio pigmentar da retina (EPR), é a principal substância que emite essa luz. Alterações na quantidade ou distribuição da lipofuscina podem indicar problemas na retina.
Importância
- Diagnóstico precoce: a autofluorescência permite identificar alterações na retina em estágios iniciais, antes que causem perda visual significativa;
- Acompanhamento: o exame é útil para monitorar a progressão de doenças retinianas e avaliar a resposta ao tratamento;
- Não invasivo: ao contrário de outros exames que usam contraste injetável, a autofluorescência é um procedimento seguro e sem riscos.
Indicações
A autofluorescência é indicada para:
- DMRI: monitorar a progressão da atrofia e neovascularização;
- Retinopatia diabética: avaliar a extensão e gravidade das alterações na retina;
- Doenças hereditárias da retina: diagnosticar e acompanhar doenças como a retinose pigmentar;
- Outras doenças retinianas: avaliar alterações causadas por inflamações, oclusões vasculares e tumores.
Preparo e duração
O exame requer dilatação da pupila com colírios, o que pode causar embaçamento visual temporário. A duração do exame é relativamente curta, geralmente alguns minutos, e o paciente pode retomar suas atividades após a recuperação da dilatação.
